A palavra ritmo se origina do grego rhytmos e se define como movimentos ondulares, aquilo que se move, aquilo que se aflora, aquilo que flui. E quando pensamos em ritmo, a ideia que vem primeiro na cabeça é a música, um dos grandes fenômenos da vida. O ser humano, desde sua gestação, está em contato com o ritmo das pulsações da mãe dentro do útero materno, e, na natureza, tudo funciona através de um ritmo perfeito: as estações do ano, as fases da lua, as marés… o ritmo é uma forma essencialmente vital, está presente em todas as atividades que o homem realiza, e, sem uma consciência rítmica, nada acontece.
É possível afirmar que a presença da música durante o exercício de GYROTONIC® é super importante e relevante para melhor aproveitamento dos benefícios do método, já que é comprovado, em várias pesquisas científicas, que a prática de exercícios físicos é facilitada pelos ritmos que a música provê, uma vez que o próprio organismo trabalha sobre seus ritmos específicos. Quando um exercício é conduzido por um ritmo musical, o organismo compreende essa informação, deixando se levar pela música, facilitando assim a execução do movimento.
Tendo em vista a estreita relação que existe entre ritmo e movimento, em algum momento, você já fez a marcação dos compassos rítmicos de algum som sem nem perceber: batendo o pé no chão, mexendo os braços, balançando a cabeça e por aí vai! Isso acontece porque quando reconhecemos o som, nossos ouvidos geram sinais elétricos, que são transmitidos até áreas do nosso sistema nervoso central, onde essas frequências sonoras permitem tanto a transcrição do som, quanto a consciência das características sonoras.
A música é um dos vários estímulos que usamos nas aulas de GYROTONIC® no Arko. Cada aluno precisa de um estímulo diferente para progredir nas aulas, uns funcionam melhor com a música, outros não. E está tudo bem! O importante é, com música ou sem, trabalharmos o ritmo que beneficia nossos sistemas internos.
Beijos espiralados,
Beta Chapper.
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